Se o STF entende que foi afrontado pela decisão do Juiz Villas Boas, o que dizer da afronta que a Suprema Corte fez a mim e a milhões de brasileiros, interpretando de modo forçado, a Carta Magna de nosso país, tendo a obrigação de ser o guardião dela. Entendo que, como órgão máximo da justiça, antes de aplicar o texto constitucional para atender a interesse de uma minoria tendenciosa, deveria ter a sensatez de considerar a tradição moral e religiosa predominante na nação.
Como integrante desta nação de tradições cristãs e como pai de família, sinto-me acuado pela dita minoria que, sob a proteção do estado, tenta impor seus costumes como algo normal a ser aceito pelas famílias brasileiras.
Ao exceder à sua esfera de atribuição, regulamentando o texto constitucional, que é competência somente do Poder Legislativo, eleito pelo povo, o STF não apenas afrontou o povo, mas comprometeu a autonomia dos poderes da República, espalhando discórdias e animosidade na nação, dando um mau exemplo e incitando os cidadãos ao descumprimento das Leis.
Portanto, como cidadão brasileiro, no uso do direito de expressar minha opinião, resguardado pela Constituição do meu país, opino favoravelmente à decisão do Juiz Villas Boas, e de todos que tomem a mesma decisão de não aceitar reconhecer como entidade familiar a união homo-afetiva, a não ser que, O Congresso Nacional, mude o texto da constituição.